CONCERTOS

30/06/09

Aqui ao lado a lista das canções disponíveis para Deve Haver. As doze primeiras farão parte do disco; para já a ordem é apenas alfabética (e alguns títulos ainda não são definitivos).

25/06/09

Levanta-te e anda está quase. Uma das vantagens da insónia: conseguir resolver letras de canções.

24/06/09

A minha filha costuma acordar pelo menos uma vez a meio da noite; cabe-me a tarefa de voltar a adormecê-la. Num dia bom ela depressa adormece, eu depressa volto a dormir. Num dia mau não adormece, consegue acordar a mãe e ali ficamos os três. Num dia mais ou menos, como hoje, o tempo que demora a adormecer é o tempo que eu levo a perder o sono de vez.

21/06/09

No dia em que os Ornatos receberem uma proposta irrecusável para voltar aos palcos já tenho alguma papinha feita — pelo menos, graças ao Hattori, conseguirei lembrar-me das linhas de baixo de Um crime à minha porta e Punk moda funk.
O trailer de Meu caro amigo Chico está muito legal; tem imagens bem bonitas e o trecho do Bernardo Barata é adorável — identifico-me perfeitamente com aquele despenteado de quem tem um bebé. (Na minha cabeça ouço sempre o meu amigo Peixe a dizer muito legal com um péssimo e hilariante sotaque brasileiro.)

19/06/09

Mais uma: Se acabou, acabou. Cinco canções — já dava para um EP. Com a excepção de uma, que só tem um ano, são todas a conclusão de ideias mui antigas, suspensas por nunca conseguir resolver aquilo que as minava. Em todo o caso continuam a ser matéria em bruto, à espera de arranjo.

18/06/09

Hoje decidi gravar na casa de banho. Moro num primeiro andar, o quarto onde costumo trabalhar está virado para a rua e ultimamente o ruído do trânsito tem sido mais intenso, por causa das obras que andam por aqui a fazer. Quando gravo em MiniDisc voz-guitarra sem grandes preocupações soa-me sempre bem; só tenho de escolher uma das versões da canção (de preferência sem enganos na letra) para ir ouvindo e perceber se presta para alguma coisa.
Com Eu acho piada, Agora é que eu preciso, Aconteceres-te e Estar tudo mal não te traz saúde nenhuma são agora dezasseis as canções prontas (ou a aprontar), quase tantas como as que gravei para o primeiro disco; e desta vez não vou ter pena nenhuma de deixar canções de fora.

16/06/09

Em Todos os dias fossem… digo merda, foda-se e puta que partiu. Merda várias vezes em Alegremente cantando e rindo vamos, foda-se várias vezes em Esse não, e puta que pariu uma vez em Já não me importo. Quando escrevi e gravei as canções estava mesmo com o merda, o foda-se e o puta que pariu entalados; depois a força do desabafo tornou-se inversamente proporcional ao número de vezes que dizia merda, foda-se e puta que pariu — comecei a ver-me como um miúdo que diz um palavrão a achar que está a cometer a maior das transgressões.
Queria evitar que acontecesse isso com as canções para Deve Haver. O problema é que hoje, ao trabalhar uma canção que se chama Eu acho piada, cheguei à conclusão de que não consigo substituir os vulgarismos cagar para, foda-se (a fazer aqui, mais uma vez, a sua aparição) e rir de caralho por outras expressões sem que a letra perca — isto para além de encaixarem muito melhor na métrica. (Do mal o menos: não foi fácil, mas consegui evitar rimar caralho com trabalho.)

13/06/09

Fui convidado pelo Cláudio Szynkier, editor de conteúdos da TramaVirtual, para uma entrevista. Já respondi às perguntas que ele me enviou por e-mail e a entrevista será publicada brevemente.

05/06/09

Quem ainda não tiver sacado Todos os dias fossem estes/outros pode agora fazer o download gratuitamente através da TramaVirtual; coloquei-o há dias na minha página, e neste momento esta encontra-se nos destaques do sítio. Na Trama existe a política de download remunerado, o que quer dizer que para além de ser grátis para quem baixa tem a vantagem de o artista poder ganhar uns quebrados com isso.

02/06/09

Como devehaver já não estava disponível — e eu sou demasiado picuinhas para achar que deve-haver ou deve_haver seria a mesma coisa — este blogue tem o meu nome. (Ainda experimentei outras duas plataformas onde era possível usar o endereço, mas o Blogger — e não é por ser nabo e preguiçoso — é muito mais intuitivo e fácil de utilizar.) Assim até posso pôr para aqui tudo e mais alguma coisa, e não apenas o que estiver relacionado com o trabalho para Deve Haver — o meu segundo disco, a ser editado no próximo ano.